Aplicando a definição de Aristóteles à Electra, de Eurípedes, temos a traição de Clitemnestra e o assassinato de Agamêmnon retratando a paixão humana – que leva os seres humanos a portarem-se de violência e irracionalidade, ignorando as leis humanas ou divinas que organizavam a vida.
Os conflitos resultantes da paixão e tais atos são retratados pelas condições em que se encontravam Electra (que fora obrigada pelos assassinos de seu pai a se casar com um camponês, estando em situação humilhante e pobremente vestida, lamentando a morte de Agamêmnon e sentindo-se abandonada pelos deuses) e Orestes (que assiste às lamentações de Electra escondido e logo se passando por um amigo dele próprio, ela conta-lhe a situação atual e recebe a hospitalidade do camponês, marido da irmã) e pela vingança planejada por eles, a morte de Egisto e de Clitemnestra.
Muito legal o seu comentário a respeito do livro. "Electra" nos faz refletir sobre a paixão e as loucuras que uma pessoa pode fazer por ela.
A paixão que Electra tinha pelo pai é semelhante a que Édipo tinha por Jocasta, tanto até que a versão feminina do Complexo de Édipo é o Complexo de Electra.
Electra retrata a tragédia grega de forma simples e desperta a emoção do leitor com a sucessão de fatos impactantes... Adorei seu comentário!!
Realmente incrível essa tragédia,no começo quando li não entendi muito bem,mas depois eu pude ver até onde vai o amor que os filhos tinham pelo pai assassinado pela própria mãe...Coisa de louco,quem não leu precisa ler para desembaraçar e entender...
Praticamente toda essa família sofreu o mal da vingança, elemento principal de grande parte das tragédias dessa época.